A um ausente
Tenho razão para indagar.
Tenho razão para te acusar.
Rompeste o pacto da camaradagem.
Todo esse tempo de discussões aparentemente banais e de manifestações de amizade, jogaste ao desdém.
Todas as confidências e os segredos segredados.
Todos os terrenos desconhecidos pelo qual passeamos e ousamos, juntos, desbravar
Todos os intrincados questionamentos feitos.
Todas as respostas que encontramos juntos.
Todas as ironias que construímos. Que fizeste delas?
Que fizeste das explorações da nossa e da alheia obscuridade?
Sim, tenho razão para sentir saudades de ti.
Da nossa convivência em falas camaradas.
Do simples apertar de mão.
Por que te foste?
Infringiste as leis que regem a amizade; foste embora.
Sumiste, estais ausente.
Por que o fizeste?
Por tudo, mereço saber o porquê.
Saulo Marques
Tenho razão para te acusar.
Rompeste o pacto da camaradagem.
Todo esse tempo de discussões aparentemente banais e de manifestações de amizade, jogaste ao desdém.
Todas as confidências e os segredos segredados.
Todos os terrenos desconhecidos pelo qual passeamos e ousamos, juntos, desbravar
Todos os intrincados questionamentos feitos.
Todas as respostas que encontramos juntos.
Todas as ironias que construímos. Que fizeste delas?
Que fizeste das explorações da nossa e da alheia obscuridade?
Sim, tenho razão para sentir saudades de ti.
Da nossa convivência em falas camaradas.
Do simples apertar de mão.
Por que te foste?
Infringiste as leis que regem a amizade; foste embora.
Sumiste, estais ausente.
Por que o fizeste?
Por tudo, mereço saber o porquê.
Saulo Marques
6 Comments:
Saulo, adorei o poema! Só fiquei na curiosidade de saber quem é essa pessoa ausente? Gostaria que me dissesse depois hauahauhauah eu sei que não sou eu, porque a gente se vê todo santo dia né?!
Mas enfim, o poema demonstra muito bem a ausência de um amigo(a) e todos os sentimentos em os envolvem, já senti isso... mas me acostumei com as atitudes inesperadas das pessoas...
Afinal, temos que nos adaptar cada pessoa é de um jeito.
Bjus
¬¬ Lígia...
eu não digo eh nada..
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Mas penso!
hora de atualizar né porqueira! abraço
Por falar em ausência, meu caro poeta...
Vou ignorar a sua promessa de fingir existir de quando em quando.
Sou uma atéia abandonada pelo meu mentor espiritual ¬¬
Até.
*A propósito: belo poema.
Gostei do blog. sem puxasaquismo de parente. hehe. mas a idéia é essa: produzir, escrever, escrever e escrever...
esse poema eh de carlos drummond de andrade, isso eh violaçao de direitos autorais, crime!
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