A um ausente
Tenho razão para indagar.
Tenho razão para te acusar.
Rompeste o pacto da camaradagem.
Todo esse tempo de discussões aparentemente banais e de manifestações de amizade, jogaste ao desdém.
Todas as confidências e os segredos segredados.
Todos os terrenos desconhecidos pelo qual passeamos e ousamos, juntos, desbravar
Todos os intrincados questionamentos feitos.
Todas as respostas que encontramos juntos.
Todas as ironias que construímos. Que fizeste delas?
Que fizeste das explorações da nossa e da alheia obscuridade?
Sim, tenho razão para sentir saudades de ti.
Da nossa convivência em falas camaradas.
Do simples apertar de mão.
Por que te foste?
Infringiste as leis que regem a amizade; foste embora.
Sumiste, estais ausente.
Por que o fizeste?
Por tudo, mereço saber o porquê.
Saulo Marques
Tenho razão para te acusar.
Rompeste o pacto da camaradagem.
Todo esse tempo de discussões aparentemente banais e de manifestações de amizade, jogaste ao desdém.
Todas as confidências e os segredos segredados.
Todos os terrenos desconhecidos pelo qual passeamos e ousamos, juntos, desbravar
Todos os intrincados questionamentos feitos.
Todas as respostas que encontramos juntos.
Todas as ironias que construímos. Que fizeste delas?
Que fizeste das explorações da nossa e da alheia obscuridade?
Sim, tenho razão para sentir saudades de ti.
Da nossa convivência em falas camaradas.
Do simples apertar de mão.
Por que te foste?
Infringiste as leis que regem a amizade; foste embora.
Sumiste, estais ausente.
Por que o fizeste?
Por tudo, mereço saber o porquê.
Saulo Marques